O branding é um elemento crucial para a existência de uma loja virtual: é ele que define aspectos como identidade e visibilidade da marca – e é ele que vai ajudar você a se destacar da concorrência e fidelizar novos clientes.

Mas você sabe o que é branding? E por que investir em branding é algo tão importante no mundo do e-commerce?

Como nós sabemos que você é um empreendedor ocupado, não vamos tomar muito do seu tempo. Este post, então, vai mostrar primeiro como criar uma marca do zero e, em seguida, vai compartilhar alguns exemplos de branding da vida real.

Ao final deste post, você vai saber como:

Vamos começar?

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O que é branding e por que ele é tão importante?

O branding, como mencionamos ali em cima, é um elemento importante para o funcionamento de uma loja virtual – mas é especialmente relevante para lojistas que estão fazendo dropshipping na Shopify com apps como o DSers.

O motivo é simples: no dropshipping, é mais do que normal encontrar dois, três, quatro ou dez dropshippers vendendo um mesmo produto para um mesmo público-alvo.

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E a única forma de conseguir se destacar dentro desse oceano altamente populado (tanto pelos pequenos lojistas como pelos gigantes do varejo, como a Amazon) é investindo em uma boa estratégia de branding para construir uma identidade da marca que seja exclusiva e inovadora.

Falando nisso, se esta é a sua primeira visita ao nosso blog, vale lembrar que o dropshipping é uma das maneiras mais simples de abrir uma loja online.

Com esse modelo de negócios, você fica livre da obrigação de ter que comprar altas quantidades de um produto e gerenciar um estoque físico desses itens: você só vai ter que comprar o produto depois que ele for vendido para o seu cliente.

Além disso, o processamento e a entrega do produto para o cliente final ficam por conta do seu fornecedor – o que significa que você pode vender para qualquer canto do mundo!

Voltando, então, ao nosso tema.

Para explicar como o branding funciona, vamos primeiro construir uma marca que vende tapetes de yoga a R$ 70,00 – o que significa que, se eu quiser ter algum lucro com a minha loja virtual, vou precisar vender esses tapetes de yoga por no mínimo R$ 89,00.

Para conseguir justificar esse valor aos meus clientes, preciso primeiro construir uma marca que inspire confiança e incentive uma jornada de compra realmente exclusiva.

É essencial que a marca transmita a mensagem de produtos de alta qualidade, mostrando que o alto valor do produto agrega qualidade e possibilita uma experiência ainda melhor na hora da prática de yoga.

Mas… O que é uma marca, exatamente?

O que é uma marca?

O conceito de marca está vinculado à impressão que uma loja causa nos seus clientes.

Nas lojas virtuais, essa impressão se constrói por meio da combinação entre um bom design, mensagens customizadas, paletas de cores cativantes e imagens únicas.

Em outras palavras, imagine que a sua loja é uma pessoa qualquer andando pela rua. Quais são as roupas que essa pessoa usaria? De que forma ela conversaria – usando gírias, ou apenas de uma forma mais casual? Como ela andaria?

Você não precisa ir muito longe para encontrar a resposta certa, pois a verdade é que a sua loja deve se parecer com os seus clientes.

Quanto mais familiar a sua loja parecer aos olhos dos seus clientes, maiores as chances de que eles se interessem pelos seus produtos – e maior a probabilidade de que você consiga realizar vendas.

Só que, até agora, eu só escolhi o produto que eu quero vender: ainda não tenho nenhum cliente, então como é que posso definir a identidade da minha marca?

Agora, então, é hora de inaugurar a primeira etapa do branding da minha loja – e, para isso, vou buscar algumas respostas lá no Instagram.

1ª etapa: buscar influenciadores e celebridades populares no nicho

No Instagram, fica mais fácil encontrar os meus clientes em potencial.

Atenção: eu não estou atrás de pessoas de carne e osso, com nome e endereço. O que eu estou tentando descobrir é o tipo de pessoa que vai gostar do meu produto. Eu quero saber o que elas vestem, que tipo de vida elas levam, quais seus gostos e interesses.

Para fazer isso, vou atrás de pessoas que já estão usando o meu produto (ou uma variante do meu produto).

A melhor forma de encontrá-las e buscando por hashtags relevantes para o meu nicho (yoga e bem-estar) e para o meu produto (tapetes de yoga). Com as centenas de resultados encontrados pelo app, comecei a selecionar alguns dos mais populares para ver o que essas pessoas estavam falando.

No Instagram, fica mais fácil encontrar os meus clientes em potencial.

Atenção: eu não estou atrás de pessoas de carne e osso, com nome e endereço. O que eu estou tentando descobrir é o tipo de pessoa que vai gostar do meu produto. Eu quero saber o que elas vestem, que tipo de vida elas levam, quais seus gostos e interesses.

Para fazer isso, vou atrás de pessoas que já estão usando o meu produto (ou uma variante do meu produto).

A melhor forma de encontrá-las e buscando por hashtags relevantes para o meu nicho (yoga e bem-estar) e para o meu produto (tapetes de yoga). Com as centenas de resultados encontrados pelo app, comecei a selecionar alguns dos mais populares para ver o que essas pessoas estavam falando.

Esta instrutora de yoga, por outro lado, já transmite uma outra imagem: os vídeos e conteúdos são feitos num estúdio completo de yoga, e ela descreve em detalhes o nome das posições praticadas.

Olhando a legenda, vejo que ela compartilha também um amplo conhecimento sobre o que está por trás da sua prática – o que indica um estudo aprofundado do tema.

Nesse caso, penso em termos como “bem-estar”, “treino” e “autoconhecimento”.

O terceiro perfil selecionado tem um grande diferencial: a pessoa que está praticando não está usando um tapete – logo o produto que eu estou querendo vender!

Mas, tudo bem: por ora, estou mais interessada no tipo de mensagem que o perfil acima transmite.

Numa explicação breve e elegante da prática, o perfil consegue criar uma identidade mais descontraída – o local onde a foto foi tirada, claro, também contribui para um aspecto mais natural e tranquilo.

Depois de analisar esses três exemplos, compilei uma pequena lista com termos-chave que descrevem o meu público ideal:

  • Pessoal
  • Criatividade
  • Descontração
  • Autoconhecimento
  • Bem-estar
  • Subjetividade

Esses termos vão atuar como o alicerce para a identidade da marca que estou construindo. Agora, então, é hora de passar para a próxima etapa: criar um nome.

2ª etapa: estabelecer um nome para a marca

O nome de uma marca é, obviamente, algo muito importante – mas isso não significa que você precisa passar horas ou mesmo dias arrancando os cabelos até encontrar o nome perfeito.

Dentro do processo de branding, por exemplo, existem três critérios para encontrar o nome perfeito.

O primeiro deles é encontrar um nome que não só reflita a identidade da marca, mas que deixe óbvio o produto ou serviço que você está vendendo.

É claro que nem todas as marcas fazem isso – e muitas encontram sucesso mesmo sem seguir esse critério. No entanto, se você ainda está dando seus primeiros passos no mundo do e-commerce, é melhor não deixar os seus clientes em potencial no escuro.

No meu caso, então, optei por deixar marcada a presença de “yoga”, pois “tapete” é uma palavra muito genérica e poderia acabar associando a minha loja a outros tipos de tapete.

O segundo critério de branding e identidade visual é o de que o nome de uma loja deve estar conectado, de alguma forma, aos termos-chave que descrevem a marca.

Por fim, o terceiro e último critério é de que o nome da marca esteja disponível como um domínio .com, .com.br ou algum outro que seja simples e bem-estabelecido.

Se ele também estiver disponível como nome nas redes sociais, melhor ainda!

Ok, agora está na hora de encontrar um nome para a minha loja de tapetes de yoga – e a primeira ferramenta que vou usar vai ser o Gerador de nomes da Shopify.

Como vou manter a palavra “yoga” no nome de qualquer forma, é ela que vou ter como base ao usar a ferramenta.

Depois de clicar em “Gerar nomes”, recebo uma lista com dezenas de ideias de nomes para a minha marca. Mesmo que os nomes sejam em inglês, vejo algumas opções muito boas como “Blue Yoga”, “Imagine Yoga” e “Yoga Experience” – nomes que podem funcionar bem com a minha marca, pois conversam com alguns dos termos que busquei no Instagram.

Mas o meu favorito, sem sombra de dúvidas, é o Joy Yoga.

Além da repetição do “Y”, que pode gerar uma arte legal na hora de definir o conceito de marca em termos visuais, a ideia de “Joy Yoga” parece ser a melhor opção para o meu branding: transmite uma sensação de criatividade, descontração e autoconhecimento, conservando a ideia do yoga como uma prática que traz alegria e leveza.

Maravilha: encontrei um nome que segue os dois primeiros critérios de branding. Agora é só dar uma conferida em sites como o namecheck.com para ver se o nome de domínio está disponível.

Como o nome da minha marca tem dois “y”, posso trabalhar tanto com “joyoga” ou com “joyyoga”.

Pronto! O próximo passo é tirar a ideia do papel e criar o site da loja. Como não temos tempo para isso hoje, sugerimos que você veja este outro post que tem um guia completo só para essa etapa.

3ª etapa: criar um logotipo

Com nome, domínio e site já definidos, está na hora de outra etapa importante no processo de branding: criar um logotipo para a marca.

Para me ajudar nessa etapa, vou recorrer ao Hatchful – o gerador gratuito de logotipos da Shopify. Mesmo disponível somente em inglês, o Hatchful é super simples de usar e pode gerar resultados incríveis.

A primeira coisa que preciso fazer dentro da ferramenta é selecionar o meu nicho e o estilo visual com o qual quero trabalhar. Em seguida, o Hatchful vai me mostrar dezenas de logotipos possíveis.

Acabei optando pelo logo abaixo, que transmite uma ideia mais descontraída e divertida para a marca.

Não sabe que cor usar na sua marca? Dê uma conferida no nosso post sobre a psicologia das cores.

Com um logotipo em mãos, posso criar os perfis da marca em redes sociais como o Instagram e o Facebook: o logo, afinal, vai servir como a imagem de perfil da marca nesses canais.

4ª etapa: não parar no meio do caminho!

As etapas acima compõem apenas uma parte de como criar identidade da marca. A sua estratégia de branding, afinal, deve estar presente nas imagens que você selecionar para o site, na fonte escolhida para as newsletters e outras comunicações oficiais, na linguagem adotada pela marca e muito mais.

O caminho é extenso e pode ser árduo, mas o resultado final é sempre um de tirar o fôlego.

Para incentivar você a seguir em frente, montamos uma pequena galeria com 7 marcas que trabalharam com o branding de maneira inspiradora.

7 exemplos reais de branding para empresas

Como mencionamos anteriormente, a consistência é o segredo para construir uma boa identidade da marca.

De um bom logo até um site impecável, as marcas mais famosas do mundo usam estratégias como branding e gestão de marcas a seu favor, criando uma identidade visual que pode ser reconhecia em instantes.

Você sabe que está vendo algo do McDonald’s quando encontra aquele M dourado. Que está segurando um item da Nike quando vê o ícone branco da loja. E que aquele produto é da Apple quando seus olhos batem na maçã mordida.

Essas associações estão praticamente cimentadas nos nossos cérebros – mas elas só chegaram lá porque pertencem a empresas que souberam como trabalhar o desenvolvimento de marcas de modo inovador e consistente.

E o branding, como falamos, vai muito além do logotipo e do nome da loja: ele orienta as cores da marca e do site, o estilo das imagens, as fontes escolhidas, o tom de voz utilizado e até mesmo o que uma pessoa sente ao assistir um anúncio da marca.

Antes de mostrarmos os 7 exemplos de marcas que trabalharam com uma boa estratégia de branding, então, vamos explicar brevemente o espaço e a função de cada um desses elementos.

Como usar o branding para gerir imagem de marcas

O que estamos chamando de gestão de marcas neste post nada mais é do que o conjunto de elementos que compõem o branding e próprio conceito de marca: elementos que vão moldar a forma como a sua marca interage com o público e a identidade da loja.

Entre os principais elementos, estão:

  • Logotipos: logotipo oficial, logotipos secundários ou especiais e outros ícones;
  • Paleta de cores: cores primárias e secundárias da marca;
  • Tipografia: fontes, estilos, tamanhos e espaçamentos;
  • Imagens: fotos, ilustrações e obras originais;
  • Voz e tom: como a marca se comunica com clientes e parceiros.

Vejamos, então, alguns exemplos de gestão de marcas no mercado brasileiro e internacional.

1. Asana

É verdade que de vez em quando encontramos um logotipo ou uma identidade visual de marca que parece meio aleatória, mas o app de produtividade Asana mostrou que, às vezes, o segredo para o branding está na simplicidade.

Os três pontos que compõem o logo da marca simbolizam o infinito potencial da colaboração humana; além disso, também transmitem uma ideia de clareza, equilíbrio e praticidade – três elementos cruciais para o trabalho em equipe que o app ajuda a tornar possível.

2. Lola Cosmetics

Conhecida por seus produtos inovadores com rótulos descontraídos e descolados, a Lola Cosmetics construiu o seu branding inteiro ao redor de pin-ups modernizadas, cores vivas, nomes inusitados para seus produtos e frases que se assemelham às que o público-alvo (mulheres jovens) anda falando.

Além disso, a marca possui uma forte presença nas redes sociais e está sempre interagindo com clientes, o que faz dela uma queridinha no mundo dos cosméticos brasileiros.

3. Google Marketing Platform

Até mesmo os gigantes do comércio precisam se perguntar: “O que é branding? Será que nós estamos fazendo isso direito?”

No caso do Google, foi necessário mudar a estratégia de branding digital – e unificar dois produtos em uma única marca.

Em julho de 2018, o Google lançou a Google Marketing Platform, uma marca colaborativa que unificou os produtos do DoubleClick e o Google Analytics 360 Suite.

Mesmo com uma identidade profissional e altamente especializada, a plataforma conseguiu conservar o tom descontraído e objetivo que já virou sinônimo do Google e que muitos empreendedores conhecem.

4. Uber

A Uber construiu o seu branding em torno de 9 elementos principais:

  1. Logotipo;
  2. Cor;
  3. Composição;
  4. Iconografia;
  5. Ilustração;
  6. Movimento;
  7. Fotografia;
  8. Tom;
  9. Tipografia.

Simples e elegante, o esquema de cores, o design dos ícones e a fonte utilizada no site da Uber funcionam como uma extensão da marca que já virou presença constante nos nossos smartphones e modificou o modo como nos locomovemos dentro de nossas cidades.

5. Audi

Se você ainda está se perguntando “O que é uma marca?”, a Audi talvez seja uma boa resposta.

A marca, afinal, é mundialmente conhecida – e isso significa que o seu branding precisa ser altamente consistente e minimalista, pois é crucial que a identidade da marca seja replicada e promovida em diversos países e culturas de maneira homogênea.

Uma olhada rápida no site e em qualquer outro material oficial da marca, como documentos, posts em redes sociais e mesmo manuais dos carros mostra como a consistência é total: a fonte utilizada é sempre a mesma, assim como o logotipo e a paleta de cores.

6. Netflix

Mais de 20 anos depois do seu lançamento, a Netflix continua firme no seu processo de expansão. Ela é, sem dúvidas, a maior marca dentro do mercado de streaming.

A identidade mundial da marca e a necessidade de que ela fosse consistente em qualquer país fez com que o seu branding fosse bem mais simples do que o normal – tanto que, atualmente, o logotipo da empresa e o simples “N” vermelho já se tornaram entidades próprias.

7. Zissou

A Zissou conseguiu transmitir o valor e a ideia central da marca no próprio site, criando pequenos movimentos nas frases como uma forma de transmitir a ideia do movimento do sono.

Com um branding simples e elegante baseado em uma paleta de cores que tem como tons-base o branco e o rosa pastel, a marca promete revolucionar a nossa relação com o sono – e o site deles sem dúvida é prova disso.

Branding e gestão de marcas: o segredo para construir uma marca consistente

Na hora de definir o conceito de marca e estabelecer a identidade da sua loja, todo e qualquer detalhe importa: as cores, a fonte, a escolha das palavras…

Esses elementos são cruciais para a gestão de marcas – mas, talvez ainda mais importante, eles são cruciais para conquistar e fidelizar clientes.

Ficou com alguma dúvida sobre o que é branding ou o que é uma marca? É só falar com a gente pelos comentários aqui embaixo!


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